Clínica de Fisioterapia em João Pessoa

Sexologia

Disfunções sexuais femininas

O vaginismo é a contração involuntária dos músculos próximos à vagina que impedem a penetração do pênis, dedo, ou espéculo ginecológico. A mulher não consegue controlar a contração dos músculos, apesar de até querer o ato sexual, existe intenso sofrimento, também podendo aparecer sinais de pânico, como náuseas, suor excessivo e falta de ar, quando a mulher tenta enfrentar este medo, forçando a relação sexual.

Acredita-se que os espasmos vaginais surjam como resultado da associação da atividade sexual com dor e medo. Em algumas mulheres, até mesmo a iminência da penetração vaginal pode provocar a contração muscular. Este quadro tende a ficar crônico na medida em que não se busque tratamento adequado. Quanto mais se tenta a penetração num caso desses, mais se reforça a dor, o medo e a frustração, e em conseqüência há uma piora do quadro clínico. A condição, portanto, pode limitar o desenvolvimento de relacionamentos sexuais e perturbar relacionamentos existentes.

O diagnóstico frequentemente é feito durante consultas ginecológicas de rotina, quando a resposta ao exame ginecológico acarreta imediatamente uma contração facilmente observada do intróito vaginal. Entretanto, o vaginismo ocorre em algumas mulheres durante a atividade sexual, mas não durante o exame ginecológico.

Dispareunia refere-se a dor que algumas mulheres sentem durante a relação sexual. A maior consequência desses fatores anatômicos ou psicológicos é a ausência de lubrificação vaginal, que dificulta a relação sexual, provoca a dor e impede que a mulher chegue ao orgasmo. A dor se torna um pretexto, conscientemente e inconscientemente para evitar a atividade sexual. Essas disfunções sexuais são influenciadas de acordo com uma série de fatores: Deseducação sexual, repressão religiosa, traumas, conformismo, fatores biológicos.

Disfunções sexuais masculinas

A Disfunção Erétil (DE) ou impotência consiste na dificuldade em alcançar ou manter a ereção peniana que seja suficiente para um desempenho sexual satisfatório. Ressaltando que falhas ocasionais são comuns e fazem parte da vida sexual de qualquer homem. Somente quando o problema ocorre repetidamente é que se configura a Disfunção Erétil. A maior parte das queixas em relação à Disfunção Erétil é de que o paciente até consegue alcançar a ereção, porém esta não é suficiente para se ter uma relação sexual satisfatória. Em alguns casos esta ereção pode acontecer, mas desaparece rapidamente quando se pratica o ato sexual em determinada posição, ou ainda, durante a penetração.

No caso da disfunção erétil, a causa orgânica, que é de maior complexidade, geralmente atinge homens após os 45 anos e está associada a problemas como diabetes, cardiopatias, pressão alta, colesterol elevado, problemas na próstata, doença de Peyronie, alcoolismo, tabagismo, estresse, entre outros.

A Ejaculação Precoce ou Rápida é um distúrbio da função sexual que ocorre com um estímulo muito pequeno; antes, durante ou quase que imediatamente depois da penetração, sem controle e antes de desejá-lo. É importante salientar que deve ser considerada se a ejaculação precoce ocorre de forma persistente e recorrente. A ejaculação que ocorre entre 1-2 minutos após a penetração vaginal sugere fortemente uma ejaculação precoce e cerca de 30% dos homens que sofrem deste mal ejaculam antes mesmo da penetração.

A Ejaculação Rápida é comum na juventude, no encontro com novos parceiros ou até após algum tempo de abstinência. Quando se estende pela maturidade e se torna presente em mais da metade dos encontros sexuais, torna-se aí sim um problema crônico, e pode ser caracterizado como um transtorno sexual.

Há dois tipos de distúrbios: a Ejaculação Rápida Primária, que existe desde o início da vida sexual do indivíduo, que nunca conseguiu controlar sua ejaculação, e a Ejaculação Rápida Secundária, que aparece num momento mais maduro da vida do indivíduo. Neste último caso, o homem já foi capaz, mas por algum motivo não consegue mais fazê-lo. A Ejaculação Rápida é a segunda disfunção sexual mais freqüente, perdendo apenas para a disfunção erétil. Calcula-se que entre 20 a 40% dos homens sofrem ou já sofreram alguma vez deste problema.

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